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sexta-feira, 12 de março de 2010

Síndrome Metabólica (Contribuição Dra. Kênia Almendro - Fisioterapeuta)




"A obesidade abdominal, deposição de gordura na região da cintura, e a resistência à insulina são conhecidos fatores de risco causadores de doença metabólica (a chamada Síndrome Metabólica) com conseqüências no sistema cardiovascular."

O que é a Obesidade Abdominal

Diversos estudos demonstraram que um acúmulo predominante de células gordurosas na região abdominal leva a um aumento de risco de doença cardiovascular e morte prematura; as alterações metabólicas associadas com obesidade abdominal incluem as dislipidemias, resistência à insulina, diabetes de tipo 2 (diabetes do adulto), síndrome metabólica, inflamações e trombose.

Nos últimos anos, tornou-se cada vez mais claro que a distribuição de gordura é importante quando considerar os riscos de obesidade. Foi sugerido na década de 40 que o risco cardiovascular e metabólico está mais intimamente relacionado com a obesidade "andróide" (obesidade abdominal ou corpo em "forma de maçã") do que com a obesidade "ginóide" (obesidade corporal mais baixa ou corpo "em forma de pêra").

Simultaneamente, surgiram novos dados com relação ao vínculo entre o risco cardiovascular e a obesidade abdominal, especialmente o significado de gordura intra-abdominal (aquela que fica armazenada dentro da cavidade abdominal, ao redor dos principais órgãos) como um importante fator de risco para doenças cardiovasculares. A obesidade abdominal pode simplesmente ser medida pela circunferência da cintura, mas podem ser ainda usado métodos de imagem como a tomografia computadorizada (TC) ou a Ressonância Magnética por Imagem (RM).

O que é a Síndrome Metabólica

Em relação à chamada Síndrome Metabólica, nos Estados Unidos, os pesquisadores dos Centros para Controle e Prevenção de Doença (CDC) relataram que 47 milhões de americanos (um em quatro adultos) apresentaram síndrome metabólica.

Esta Síndrome é constituída de pelo menos 3 dentre os cinco itens abaixo:

• Circunferência da cintura: maior que 94 cm nos homens e maior que 80 cm nas mulheres
• Triglicerídeos: maior que 150 mg/dl
• Níveis de HDL-colesterol (o chamado "bom colesterol") menor que 40 mg/dl nos homens ou menor que 50 mg/dl nas mulheres
• Pressão arterial: maior que 130/80 mm Hg
• Glicose em Jejum elevada: maior que 100 mg/dL (5.6 mmol/L), ou diabetes tipo 2 previamente diagnosticado

Os pacientes com síndrome metabólica têm pelo menos um risco duas vezes maior de doença cardiovascular em comparação com aqueles pacientes sem a mesma. O risco de diabetes está também aumentado em aproximadamente cinco vezes pela síndrome metabólica, tanto em homens como nas mulheres.

Estratégias de Tratamento

Em relação às estratégias de tratamento, a perda de peso em pacientes com obesidade abdominal está associada com uma redução do tecido gorduroso localizado dentro do abdômen.

Mesmo uma perda de peso de 5 a 10% está associada com a melhora dos fatores de risco cardiometabólicos tais como as taxas de triglicerídeos, níveis de HDL-colesterol e resistência à insulina. Uma redução na circunferência da cintura de 9 cm equivale a uma redução de 30% na adiposidade intra-abdominal prejudicial.

A atividade física neste caso é de suma importância nessas pessoas e é imprescindível que seja feito o monitoramente durante todo o tempo para evitar qualquer risco à saúde. Portanto, vale a pena procurar um Fisioterapeuta e/ou Educador Físico para que seja feito uma reabilitação cardíaca nesse paciente.

REFERENCIAS:

http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4776&ReturnCatID=667

http://www.telessaudebrasil.org.br/lildbi/docsonline/6/6/066-Sindrome_Metabol_Trat_Nao_Farmaco_Reducao_Risc_Cardio.pdf



DRA. KÊNIA ALMENDRO FONSECA

Fisioterapeuta Especialista em Neurologia Adulto e Infantil
CREFITO 4/119695-F
Telefone: 37-99379197 e 31-91695335

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