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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

As Gorduras Trans

gordura_trans    

      Na natureza existem dois tipos de gorduras: as saturadas (de origem animal) e as insaturadas (na maior parte das vezes vindas de vegetais). As gorduras transaturadas ou simplesmente gorduras Trans é um subproduto obtida das gorduras insaturadas através de um processo artificial de hidrogenação de moléculas (introdução de moléculas de hidrogênio).

      Estas, teoricamente, mais saudáveis do que as saturadas adquirem após este processo uma consistência mais firme e sólida que se torna mais adequada para a conservação de determinados alimentos.

      Mas na prática as coisas não funcionam assim! No decorrer do tempo inúmeros estudos científicos demonstraram exatamente o contrário. As gorduras trans tornaram-se ainda mais perigosas do que as saturadas, agindo na via totalmente oposta à das gorduras insaturadas, aumentando o colesterol ruim e diminuindo o bom colesterol. Deste modo sendo causadora ou no mínimo contribuindo significativamente no aparecimento e agravos de hipertensão arterial, arritmias e até cardiopatias (doenças do coração) ainda mais graves, como infartos e derrames.

      Não se sabe ainda exatamente o porque isto acontece, mas estudos complementares vem sido desenvolvidos para responder a estas questões. Mas pelo que imagino através de algo que já li a respeito do assunto e até mesmo por opinião própria é que estas gorduras devem ser mais dificilmente metabolizada por nosso corpo por ser artificial e de certa forma “estranha” para o nosso organismo.

      É válido e importante ressaltar que recentemente tornou-se obrigatório a obrigatoriedade dos fabricantes em informar de maneira clara nos rótulos dos alimentos a adição desta substância.

      A dica é que fique o mais longe possível dos alimentos que apresentarem esta composição.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Poderosa arma contra o infarto

couve-bruxelas broccoli

Uma boa aposta para aquelas pessoas que tem tendência genética ou fatores de risco para infarto, ou mesmo aquelas que desejam apena prevenir e proteger seu coração é a vitamina K.

      Quem consome boas doses diárias deste nutriente apresenta significativa redução no risco de desenvolver arterosclerose segundo um estudo realizado e publicado na Finlãndia.

      Trata-se de um grande estudo realizado por anos com 40 mil pessoas publicado no periódico europeu Nutrition, Metabolism and Cardiovascular Disease. A vitamina K mostou-se eficiente no combate à calcificação das artérias e por isso melhora a elasticidade dos vasos, possibilitando um melhor fluxo sanguíneo e diminuindo assim as cardiopatias mais comuns.

      Entretanto é válido lembrar que a vitamina K só desencadeia este poder se a dieta for balanceada rica em alimentos saudáveis nas quantidades certas, pois as gorduras saturadas atrapalham a funcionalidade desta vitamina.

      A dica é apostar sempre nos vegetais crucíferos, ou seja, nas couves e no brócolis, para “blindar o peito”.

      Eis abaixo as maiores fontes de vitamina K:

  • Couve-de-bruxelas (foto esquerda)
  • Brócolis (foto direita)
  • Couve-flor
  • Acelga
  • Espinafre
  • Alface

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Estudo Relaciona Complusão Alimentar com Vícios em Drogas

Pesquisa publicada em maio deste ano na edição on-line da revista Nature Neuroscience encontrou semelhança entre o mecanismo molecular que leva indivíduos ao vício em drogas e aquele que está por trás da compulsão pela comida.
Coordenado por Paul Kenny, do Instituto de Pesquisa Scripps, na Flórida, Estados Unidos, o estudo buscou uma razão científica para uma situação já constatada na prática por pacientes obesos, que é a imensa dificuldade em abandonar o hábito de ingerir alimentos não saudáveis.
Após três anos, os pesquisadores conseguiram confirmar as propriedades “viciantes” dos alimentos ricos em calorias e altamente gordurosos.
Por meio de modelos animais, o estudo realizado por cientistas norte-americanos consegue demonstrar que o desenvolvimento da obesidade está diretamente relacionado à deterioração progressiva do equilíbrio químico em circuitos de recompensa do cérebro.
À medida que os centros de prazer do cérebro se tornavam cada vez menos sensíveis, os camundongos participantes do estudo passavam a comer mais rapidamente, chegando a fazê-lo compulsivamente. Ingerindo cada vez maior quantidade de alimentos, tornaram-se obesos. A compulsão pode ser comprovada quando os animais continuaram a comer compulsivamente, mesmo recebendo choques elétricos.
O que chamou a atenção dos pesquisadores foi que nos camundongos que receberam grande quantidade de drogas como cocaína e heroína, as mesmas mudanças ocorreram em seus cérebros. Para os cientistas, a explicação está nos mecanismos neurológicos subjacentes, que exerce papel importante tanto no desenvolvimento do uso compulsivo de drogas como no consumo exagerado de altos teores de calorias e gordura.


O estudo


Para o grupo de camundongos com alimentação hipercalórica, foram oferecidos alimentos com calorias de fácil obtenção e alta gordura, tais como bacon, salsicha e doces. Rapidamente a ingestão calórica dobrou, em relação à do grupo de controle.
As preferências dos camundongos pela alimentação calórica foi tão grande, que quando ofertada a dieta normal eles já não aceitavam mais. E assim permaneceram por cerca de duas semanas, passando fome, até que finalmente voltaram a se alimentar.
De acordo com os pesquisadores, isso acontece porque o corpo se adapta às mudanças, e isso inclui as comidas saborosas, que enviam estímulos ao centro de prazer do cérebro. Superestimulados, os sistemas se adaptam diminuindo sua atividade, e exigindo mais comida saborosa para evitar a recompensa negativa.


Alimentos x drogas


Constatada a semelhança entre o comportamento frente a alimentos ou drogas, os pesquisadores passaram a investigar o receptor de dopamina D2, que exerce papel importante na vulnerabilidade à dependência química e à obesidade.
A dopamina é liberada no cérebro a partir de experiências de prazer, como comida, sexo ou drogas. Quando há abuso de drogas, como a cocaína, o fluxo de dopamina é alterado, levando a eventuais mudanças físicas na resposta do cérebro à droga. O estudo mostrou que o mesmo acontece com o vício em comida. Ou seja, o consumo exagerado leva a uma resposta neuroadaptativa nos circuitos de recompensa do cérebro, semelhante ao vício de drogas, facilitando a obesidade ou a dependência de drogas.

Referência(s)


Dopamine D2 receptors in addiction-like reward dysfunction and compulsive eating in obese rats. Nature Neurociense. Disponível em http://www.nature.com/neuro/journal/vaop/ncurrent/full/nn.2519.html
Compulsão por gordura funciona como vício em cocaína, diz estudo, BBC Brasil. Disponível em http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/03/100329_gordura_vicio_dg.html

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Consuma Fibras Todos os Dias

Quer que seu intestino funcione como um reloginho? Coma alimentos ricos em fibras! Elas regulam o trânsito intestinal e ajudam na formação do bolo fecal. Encontradas em partes de alimentos de origem vegetal, existem as fibras solúveis – presentes na aveia, frutas cítricas (bagaço), maçã, pêra e goiaba (com casca) e leguminosas (feijão, lentilha) –,que, quando ingeridas, agem no estômago e no intestino delgado e são capases de aumentar a sensação de saciedade, ajuda na diminuição dos níveis de colesterol e retardar a absorção de glicose (açúcar no sangue), e as fibras insolúveis, que estão nos cereais integrais e nas verduras em geral. Estas não são digeridas nem absorvidas, ou seja, passam inalteradas pelo intestino, auxiliando seu funcionamento.

QUANTO CONSUMIR?

Recomenda-se a ingestão de, no mínimo, 25 gramas de fibras por dia. Por exemplo, 100 gramas (3 colheres de sopa cheias) de arroz integral fornecem 3,5 gramas de fibras, enquanto 100 gramas de feijão preto tem 5 gramas, a mesma quantidade que uma unidade média de goiaba. E mais: 3 colheres de aveia, oferecem 3,4 gramas de fibras. Mas atenção! Para que as fibras cumpram seu papel é importante tomar bastante água ao longo do dia.

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Fonte: Guia Alimentar da População Brasileira