
"A obesidade abdominal, deposição de gordura na região da cintura, e a resistência à insulina são conhecidos fatores de risco causadores de doença metabólica (a chamada Síndrome Metabólica) com conseqüências no sistema cardiovascular."
Diversos estudos demonstraram que um acúmulo predominante de células gordurosas na região abdominal leva a um aumento de risco de doença cardiovascular e morte prematura; as alterações metabólicas associadas com obesidade abdominal incluem as dislipidemias, resistência à insulina, diabetes de tipo 2 (diabetes do adulto), síndrome metabólica, inflamações e trombose.
Nos últimos anos, tornou-se cada vez mais claro que a distribuição de gordura é importante quando considerar os riscos de obesidade. Foi sugerido na década de 40 que o risco cardiovascular e metabólico está mais intimamente relacionado com a obesidade "andróide" (obesidade abdominal ou corpo em "forma de maçã") do que com a obesidade "ginóide" (obesidade corporal mais baixa ou corpo "em forma de pêra").
Simultaneamente, surgiram novos dados com relação ao vínculo entre o risco cardiovascular e a obesidade abdominal, especialmente o significado de gordura intra-abdominal (aquela que fica armazenada dentro da cavidade abdominal, ao redor dos principais órgãos) como um importante fator de risco para doenças cardiovasculares. A obesidade abdominal pode simplesmente ser medida pela circunferência da cintura, mas podem ser ainda usado métodos de imagem como a tomografia computadorizada (TC) ou a Ressonância Magnética por Imagem (RM).
Em relação à chamada Síndrome Metabólica, nos Estados Unidos, os pesquisadores dos Centros para Controle e Prevenção de Doença (CDC) relataram que 47 milhões de americanos (um em quatro adultos) apresentaram síndrome metabólica.
Esta Síndrome é constituída de pelo menos 3 dentre os cinco itens abaixo:
• Circunferência da cintura: maior que 94 cm nos homens e maior que 80 cm nas mulheres
• Triglicerídeos: maior que 150 mg/dl
• Níveis de HDL-colesterol (o chamado "bom colesterol") menor que 40 mg/dl nos homens ou menor que 50 mg/dl nas mulheres
• Pressão arterial: maior que 130/80 mm Hg
• Glicose em Jejum elevada: maior que 100 mg/dL (5.6 mmol/L), ou diabetes tipo 2 previamente diagnosticado
Os pacientes com síndrome metabólica têm pelo menos um risco duas vezes maior de doença cardiovascular em comparação com aqueles pacientes sem a mesma. O risco de diabetes está também aumentado em aproximadamente cinco vezes pela síndrome metabólica, tanto em homens como nas mulheres.
Em relação às estratégias de tratamento, a perda de peso em pacientes com obesidade abdominal está associada com uma redução do tecido gorduroso localizado dentro do abdômen.
Mesmo uma perda de peso de
A atividade física neste caso é de suma importância nessas pessoas e é imprescindível que seja feito o monitoramente durante todo o tempo para evitar qualquer risco à saúde. Portanto, vale a pena procurar um Fisioterapeuta e/ou Educador Físico para que seja feito uma reabilitação cardíaca nesse paciente.
REFERENCIAS:
http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4776&ReturnCatID=667
DRA. KÊNIA ALMENDRO FONSECA
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