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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Nutricionista tem Papel Fundamental na Terapia Nutricional em Pacientes com Diabetes


As mais novas recomendações da ADA (Associação Dietética Americana) referentes à terapia nutricional (TN) fornecem aos pacientes com diabetes e aos profissionais de saúde informação científica suficiente dos benefícios desta terapia, tanto na prevenção quanto no tratamento do diabetes. Por isso, as orientações foram divididas em três níveis: primário, secundário e terciário. O primário está voltado para a prevenção do diabetes: recomenda-se nesta fase utilizar a TN e intervenções de saúde pública em pacientes obesos e pré-diabéticos; o secundário direciona para a prevenção de complicações: usar a TN para o controle metabólico do diabetes; o terciário envolve a prevenção de morbi-mortalidade, como fazer uso da TN para minimizar e controlar as complicações do diabetes.


Para cada um destes níveis as orientações estão detalhadas. Para a prevenção primária, por exemplo, está mantida a recomendação de que os indivíduos em risco de desenvolver diabetes tipo 2 sigam um programa que enfatize a mudança de hábitos, incluindo perda da peso moderada (7% do peso corpóreo) com atividade física regular (150 min/semana) associada à redução de calorias e gorduras na alimentação. Um alerta da ADA é que os dados disponíveis na literatura são insuficientes para afirmar que uma dieta contendo alimentos com baixo índice glicêmico reduza o risco de desenvolver diabetes. Mas, caso estes alimentos sejam ricos em fibras e outros nutrientes importantes para uma boa saúde, seu uso pode ser promovido.

As dietas com baixo nível de carboidrato ou gordura como programa de emagrecimento podem ser realizadas por períodos curtos de até um ano. O importante é que se mantenha um planejamento de perda de peso estruturado para que não haja prejuízo à saúde humana. Outro aspecto apontado é que indivíduos com sobrepeso e com obesidade, resistentes à insulina, se beneficiam da perda de peso moderada.

Para os que já são diabéticos, pertencentes ao nível de prevenção secundária, a associação orienta que o uso de substitutos do açúcar sejam utilizados com segurança, consumidos dentro de limites aceitáveis. Veja a lista de alguns deles aqui para saber seu limite de consumo. Neste nível de prevenção é verificado que o índice glicêmico dos alimentos traz um benefício maior quando os carboidratos totais são avaliados isoladamente.

No nível de prevenção terciária são recomendados, por exemplo, para o tratamento e controle do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, em indivíduos normo ou hipertensos, a redução de ingestão de sódio para 2,3 g/dia acompanhada de uma dieta rica em frutas, vegetais e produtos lácteos com baixa quantidade de gordura, pois fazem baixar a pressão arterial.

“A pesquisa foi feita na literatura a partir de 2000, baseada nos níveis de evidência de acordo com a própria ADA. Isso faz com que as diretrizes das recomendações sejam baseadas nas melhores evidências científicas disponíveis”, explicam os autores. “É importante que todos os membros da equipe multidisciplinar que cuidam destes pacientes tenham o conhecimento da terapia nutricional, porém cabe ao nutricionista coordenar os cuidados nutricionais”, concluem.

FONTE: Nutritotal

quarta-feira, 28 de abril de 2010

15 Dicas para Evitar o Desperdício

Usar integralmente os alimentos e evitar que quantidades aproveitáveis dos mesmos sejam jogadas no lixo é questão de aprendizado e consciência. Pensando neste assunto resolvi postar 15 dicas super interessantes de como evitar os desperdícios e ter aproveitamento total dos alimentos, veja a seguir:

1. Quando for usar uma metade do abacate, deixe a outra com caroço, isso evita que ela deteriore com rapidez.

2. Não jogue fora os talos de agrião, cenoura, beterraba, couve e outras verduras e legumes. Estes talos contêm vitaminas, minerais e fibras. Limpe, pique e refogue com temperos naturais, você terá um acompanhamento delicioso e nutritivo. Todas as folhas verde-escuro são ricas em ferro. Não deixe de aproveitá-las.

3. Sobras de bolacha não devem ir para o lixo. Despedace e guarde em vidro fechado, utilize para preparar pavês, coberturas de bolos, tortas e outras receitas.

4. A forma mais indicada para cozinhar as verduras e legumes é a vapor, onde são preservados os nutrientes, caso não tenha uma panela adequada, utilize um cuscuzeiro.

5. Para tornar fresco o pão amanhecido, basta umedecer levemente com água ou leite e levar ao forno quente por alguns minutos.

6. Se o tomate estiver mole, deixe de molho na água fria ou gelada por uns 15 minutos. Ele ficará mais rijo e fácil de ser cortado.

7. Para que o macarrão não grude, regue um fio de óleo depois de escorrer.

8. Caroços de abóbora ou soja torrados com sal servem como aperitivo.

9. Pão velho torrado no forno e ralado serve como farinha de rosca.

10. Com cascas de maçã você pode preparar um maravilhoso chá e também um saboroso suco. Outras cascas de frutas também podem ser utilizadas no preparo de sucos.

11. Quando for comprar frutas, manipule o mínimo possível, assim a fruta será preservada por mais tempo.

12. Sirva a salada separada do molho, assim os restos podem ser guardados separadamente, podendo ser utilizados em outros pratos.

13. Não menospreze as sobras dos alimentos, guarde de forma adequada para não estragar, não esqueça de tomar os seguintes cuidados: conserve na geladeira e procure utilizar logo, guarde em vasilhas limpas, secas e tampadas e nos dias de muito calor observe bem as sobras, se apresentarem vestígios de mau cheiro, bolor ou espuma, jogue fora.

14. Sugestões de como utilizar algumas sobras:

Carnes e aves: assadas ou cozidas: desfie e use para ensopados, risotos, caso seja moídas podem dar ótimos croquetes, recheios para pastéis, saladas ou omelete.

Arroz: bolinhos, canjas, rosotos, sopas.

Feijão: tutu, mexido, sopa, salada.

Pão: pudim, torrada, farinha de rosca, rabanada.

Frutas maduras: doces, bolos, sucos, vitaminas e geléias.

15. Faça um corte superficial em volta das batatas. Coloque-as para cozinhar. Após cozidas, coloque-as num recipiente gelado. A casca irá se soltar facilmente e evitar o desperdício do tubérculo.

sábado, 24 de abril de 2010

A Função de Cada Cor na Alimentação

Vovó já dizia que o prato tem que ser colorido. E a sabedoria da vovó nunca falha. As cores dos alimentos nos dizem mesmo muito sobre as propriedades de cada um na alimentação. Elas indicam a presença de substâncias nutritivas, como antioxidantes, vitaminas e minerais.

O vermelho indica a presença de licopeno, um poderoso antioxidante celular, que ajuda na prevenção de câncer. Pode ser encontrado em tomates, melancia, morango e beterraba.

Alimentos verdes possuem clorofila. Ajudam a prevenir doenças cardiovasculares, são desintoxicantes e energéticos. Exemplos são pepino, alface e abacate.

A cor roxa (e também preto ou azulado) quer dizer que há antocianina presente. A substância está intimamente relacionada à vitamina B1, que ajuda a transformar vários nutrientes em energia. Contribui com o funcionamento adequado do sistema nervoso, coração e garante disposição. Exemplos: cebola roxa, repolho roxo, azeitona preta.

O Branco está relacionado com a presença de cálcio, que é muito importante na formação óssea. Também indica fósforo e vitamina B6, que colabora com a digestão de proteínas e respiração celular. Como exemplo temos o nabo, a mandioca, palmito, alho e coco.

As cores ligadas à beleza são laranja e amarelo. O laranja, encontrado especialmente em cenouras, indica a presença de betacaroteno, que é antioxidante. Ajuda a realçar e manter o bronzeado. Além disso, é importante para o metabolismo de gorduras e manutenção de tecidos e cabelos. O amarelo ajuda no fortalecimento de cabelos, unhas, imunidade do organismo e conservação da pele. Milho, laranjas e damascos são bons exemplos.

Para encerrar, há também os alimentos marrons, como castanhas e grãos, que são ricos em fibras. Possuem também muita vitamina E e o mineral selênio, com propriedades anticoagulante, vasodilatadora e antioxidante.


segunda-feira, 19 de abril de 2010

O que é Quinua?

Considerada recentemente pela FAO - Food And Agriculture Organization - entidade ligada à Organização das Nações Unidas, como o alimento mais completo conhecido atualmente, a quinua tem uma longa história de vida para contar. Originária da região dos Andes, é encontrada na Bolívia, Peru e Colômbia e era consumida pelas populações indígenas da Bolívia e do Peru antes mesmo que o continente americano fosse descoberto.

No mundo moderno, ela foi descoberta relativamente há pouco tempo. Embora tenha sido incluída pela Nasa na alimentação dos astronautas, seu consumo pela população em geral está sendo impulsionado somente agora, depois das conclusões da FAO sobre as propriedades desse grão.

Para começar, a Quinua não contém glúten, o que é um dado festejado por milhares de celíacos, que apresentam intolerância ao glúten, informa a nutricionista Vanderli Marchiori, especializada em medicina natural pelo Manchester Institute de Boston, EUA. Além disso, a quinua contém mais aminoácidos essenciais do que qualquer outro cereal, e essa característica favorece a formação correta de massa muscular,outra vantagem desse alimento é a quantidade de proteínas, também muito acima da que se encontra em outros tipos de cereal.

A Quinua pode ser encontrada em diversas apresentações: grão, farinha, flocos e até macarrão. O mais aconselhavel é optar pelo grão, que deve ser cozido antes de ser consumido, porque ele contém maior quantidade de fibras, o que auxilia no processo digestivo e, teoricamente, retarda a absorção da glicose no sangue.

Teoricamente porque ainda não existem estudos científicos que esclareçam o comportamento da quinua sobre a glicemia, mas por suas características podemos pensar que ela pode melhorar a curva glicêmica sem provocar picos.

Por isso, ela aconselha que o diabético consuma a Quinua em substituição ao arroz em sua refeição e, após aproximadamente duas horas, faça a medição da sua glicemia pós-prandial.

Acompanhando o comportamento de sua glicemia, que pode variar de pessoa a pessoa, você vai saber se o efeito da Quinua é benéfico ou não no seu caso.

Infelizmente a produção nacional ainda é limitada, está sendo conduzida pela Embrapa,e inda é incipiente e por isso o consumidor depende das importações que acabam elevando o preço do produto.

Qual a Diferença Entre Hipertireoidismo e Hipotireoidismo?

A famosa glândula tireóide é responsável por produzir hormônios que regularizam nosso metabolismo energético. Isso significa orquestrar uma sinfonia de funções extremamente complexas e muitas vezes co-dependentes. Frequentes são os casos de gente que engorda muito e dificilmente consegue emagrecer e manter-se assim devido ao hipotireodismo. É muito fácil de entender: hiper acelera o metabolismo e a produção de hormônios e hipo o freia um bocado esse processo. Carência de iodo é uma das razões que podem estar por trás do hipotireoidismo como essencial e muito importante ingrediente na hormônios tireoidianos.

Dados mundiais indicam que o hipotireoidismo atinge 11% da população, sendo 80% mulheres a partir dos 35 anos. No nosso país, estima-se que cerca de 5 milhões sejam portadores dessa disfunção. No entanto, muitos casos ficam sem diagnóstico, porque os sintomas nem sempre são reconhecidos. Sem o tratamento adequado, as doenças da tireóide afetam o coração, os ossos, alteram as gorduras no sangue. Os efeitos na qualidade de vida beiram o insuportável em alguns casos. Aí entra a cirurgia de reparo.

Fique atento aos sintomas:

• Hipertireoidismo:

- Calor e sudorese (suor) excessivos

- Nervosismo, irritabilidade

- Falta de sono (insônia)

- Tremores, palpitações

- Emagrecimento

- Intestino solto ou aumento no número de evacuações

• Hipotireoidismo:

- Frio, sensação de cansaço, apatia

- Tristeza e falta de memória

- Sono excessivo

- Pele seca e queda de cabelos

- Intestino preso

- Ganho de peso e retenção de líquidos

- Aumento do colesterol

sábado, 17 de abril de 2010

Diet x Light


O senso comum de que diabéticos só podem consumir alimentos/bebidas diets, dessa vez, está parcialmente correto. Entender o motivo pelo qual o paciente diabético deve se atentar ao que consome é um bom caminho para compreender a diferença entre diet e light. Os alimentos diet são aqueles dos quais foi retirado um dos nutrientes, por motivo de restrição para alguma doença. Os mais comuns são os produtos destinados a pacientes diabéticos, que não possuem sacarose (açúcar) na composição. No entanto, qualquer outro nutriente pode ser retirado de um alimento diet. Pode haver restrição de gordura ou sódio, com consumo indicado para hipertensos. Os produtos diet, em geral, são dirigidos para públicos específicos.

O light são aqueles alimentos com uma redução mínima de 25% nas calorias, por diminuir ou eliminar gordura ou açúcar. Esse “ou” é fundamental, pois pode haver produto light sem gordura, mas que seja um veneno para o diabético sensível ao açúcar. Na prática, os diet são destinados à prevenção de distúrbios e doenças por meio de correção nutricional, e os light contam com uma redução de calorias, mas não são, necessariamente, para pessoas com problemas de saúde.

Valor Nutricional de Ambos

Um alimento diet não é obrigatoriamente pobre em calorias. Pelo contrário: em alguns casos, esses produtos podem receber um maior teor de gordura para melhorar alguma característica, como o sabor – é o que acontece com o chocolate, por exemplo. Isso significa que esses produtos podem ser bastante calóricos e não contribuir para a redução de peso. Já o light é um bom aliado na dieta, por ter menos calorias. No entanto, eles só serão eficazes se a pessoa calcular os valores calóricos e consumir esses alimentos obedecendo as suas necessidades, sem exagerar na dose.


FONTE: "Entre na Línea"

Bactérias podem estar ligadas à obesidade


Um estudo feito nos EUA indica que alterações nas bactérias intestinais podem provocar aumento do apetite e, em consequência, obesidade.

A pesquisa foi publicada na Revista Science de março e mostrou que camundongos com problemas no gene TLR-5, responsável pelo reconhecimento de várias bactérias, eram 20% mais pesados, engordavam mais facilmente com o consumo de gordura, comiam muito mais que os outros e emagreciam mais devagar no caso de uma dieta controlada. Além disso, eles apresentavam pressão alta, colesterol e uso ineficiente de insulina no organismo.

Os estudos que relacionam bactérias da flora intestinal ao efeito sobre a obesidade ainda são iniciais, mas a descoberta abre campo para mais estudos.

FONTE: FolhaOnline

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Diabetes Tipo I x Glucagon (Pergunta Enviada)


Olá Dr. Gustavo, como vai?

Adorei o seu blog, muito bem desenvolvido e ótimo conteúdo!

Tenho uma dúvida sobre diabetes tipo I, será que o sr. pode me ajudar?
Gostaria de saber se os portadores de diabetes tipo I também produzem glucagon e, em caso afirmativo, por que mesmo assim ocorrem as crises de hipoglicemia?
O sr. recomenda alguma alimentação especial para diabéticos antes das atividades físicas?

Agradeço a atenção e mais uma vez parabenizo pelo seu trabalho!

Pergunta enviada por Julia Contieri através do email no dia 16/04/2010


Boa Tarde Júlia! Primeiramente gostaria de agradecer pelos elogios e pela pergunta por sinal muito inteligente.

Desculpe não ter respondido antes mas é porque meu consultório tem me tomado bastante tempo ultimamente graças a Deus.

Pois bem, tentarei ser claro e objetivo em minha resposta, mas para que você e os demais leitores entendam, preciso fracionar sua pergunta e definir alguns termos.

Primeiramente, sobre a pergunta se os diabéticos tipo I produzem ou não o glucagon. O pâncreas que é uma glândula muito importante do nosso corpo, possui dois tipos de células específicas, as células α (alfa) e as células β (beta), cada uma é responsável pela produção de um hormônio específico.

As células α são responsáveis pela produção do Glucagon, hormônio que provoca o aumento da glicose sanguínea por estimular a liberação de glicose das reservas de glicogênio no fígado. Já as células β são responsáveis pela produção da Insulina que permite às outras células do nosso corpo metabolizar (“queimar”) e armazenar a glicose. Ou seja, o Glucagon aumenta e a Insulina diminui.

Pessoas não portadoras de diabetes possuem uma secreção destes hormônios balanceada, ou seja, uma regula a outra e mantém os níveis de glicose no sangue dentro da normalidade. Já os diabéticos têm um defeito em algum destes mecanismos que torna a glicemia sanguínea altamente instável, abaixando e elevando-se a níveis perigosos a curto, médio e longo prazo.

Existem vários tipos de diabetes, mas no tipo I como foi o perguntado, o defeito está na destruição das células β do pâncreas, ou seja, nas que produzem a insulina, portanto essas pessoas tem deficiência parcial ou até mesmo total deste hormônio, por isto eram anteriomente chamados de “diabéticos insulino-dependentes”, termo atualmente não mais usado. Portanto a produção de Glucagon ainda acontece nesses indivíduos pois as suas células α permanecem integras.

Agora caímos na sua segunda pergunta, se a produção de Glucagon permanece e o Glucagon aumenta a glicemia, porque então ainda ocorrem crises de hipoglicemia (glicose sanguínea baixa) nesses diabéticos?

Estes pacientes apesar de não produzirem a insulina, precisam injetá-la no corpo diariamente e fica muito difícil saber que quantidade a pessoa precisa de insulina naquele determinado momento.

Para tentar ilustrar isto melhor imagine o nosso corpo como se fossemos um carro. Quando você vai comprar um automóvel certamente vai querer saber quantos quilômetros ele faz com 1 litro de gasolina certo? O vendedor te dirá, ele faz em média 15 km/litro de gasolina, por exemplo, entretanto este valor pode variar dependendo se o carro estiver em uma cidade plana ou cheia de morros, se você vai dirigir mais na cidade ou em estrada, etc. Nosso corpo também é desta forma, cheio de altos e baixos, portanto quando o médico prescreve uma quantidade de insulina pro diabético, ele calcula uma média, mais ainda assim é muito comum não encontrar o valor certo de primeira, podendo as vezes ultrapassar e em outras vezes faltar na quantidade do hormônio.

Este é só um dos motivos pelo qual a glicemia do diabético tipo I pode cair, existe muitos outros fatores que podem desencadear este processo, como por exemplo: medicamentos orais em excesso, horário impróprio da insulina em relação à ingestão do alimento, ingestão alimentar inadequada, lanches ou refeições omitidas ou atrasadas, exercícios aumentadas, atividades não planejadas, ingestão de bebidas alcoólicas, etc.

Em relação à prática de atividade física nos diabéticos. Eu pessoalmente aconselho que este indivíduo seja acompanhado de perto por um profissional, entretanto algumas regras valem para todos. Jamais consumir doces, balas, e bebidas ou alimentos com alto teor de açúcar nem antes nem durante nem após a atividade física. O indicado é que sempre se consuma antes da atividade alimentos fonte de carboidratos complexos (cereais integrais, pães integrais, biscoitos integrais, aveia, barrinhas de cereais diet, etc.), pois estes liberam insulina mais lentamente na corrente sanguínea, entretanto a quantidade que se deve ingerir desses alimentos varia muito de pessoa para pessoa. Durante e após os exercícios também podem ser consumidos estes alimentos, geralmente acompanhados de frutas específicas, lembrando que a quantidade neste caso também pode variar bastante. A dica final é que nunca pratique atividade física sozinho e sempre mantenha informado os seus amigos e parentes do problema que você têm, carregue junto de seu documento de identidade um aviso escrito que você é diabético, juntamente com o telefone do seu médico e nutricionista, sempre tenha consigo um glicosímetro para medir a glicose em caso de sintomas de hipoglicemia (tontura, náuseas, enjôo, fraqueza, tremores, vistas embaçadas, etc.), caso a mesma esteja baixa (menor que 60 mg/dL) é recomendável que se consuma 30 gramas de carboidrato simples (bala, chocolate, doce ou até mesmo açúcar), aguardar 15 minutos caso persistirem o sintomas repetir a conduta e encaminhar-se o mais rápido possível ao posto médico.

Seguindo estas orientações à risca você estará seguro para desfrutar dos benefícios de uma atividade física mesmo sendo diabético.

Espero ter conseguido responder sua pergunta, ponho-me de prontidão para quaisquer esclarecimentos futuros e agradeço novamente!

Atenciosamente,

Gustavo Cáffaro

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Cuidado com o Desperdício!


Você sabia que os talos, cascas e folhas dos alimentos possuem grandes quantidades de substâncias muito importantes para o organismo? Pois é. E, mesmo assim, costumamos descartá-los.

Desperdiçamos, assim, não só dinheiro, mas também jogamos no lixo nutrientes como a vitamina C, fósforo e cálcio. Nem sempre essas partes retiradas para o preparo de refeições são saborosas, mas podem ser incluídas moídas em bolos e farofas. É possível também utilizar talos e cascas em caldos, sopas, no cozimento de carnes ou para serem consumidos puros. Cascas de frutas podem servir para compotas, geléias e doces.

Muitas vezes, a quantidade de certos nutrientes concentrados na casca ou folha é maior do que a encontrada nas polpas. 100 g da folha da couve-flor contem 122 mg de vitamina C, quatro vezes mais que uma laranja, por exemplo. A quantidade de vitamina C diária recomendada é de no mínimo 45 mg.

Outro exemplo são as folhas da cenoura, as quais possuem cerca de 25 mg de ferro, suficiente para a suprir a quantidade diária recomendada para um adulto.

A ONG Banco de Alimentos em uma área no site reservada para ensinar sobre o aproveitamento dos talos, cascas e folhas. Acesse clicando AQUI.

O SESI-SP também possui um programa de aproveitamento integral de alimentos. As unidades oferecem um curso que ensina o valor dessas partes desperdiçadas e receitas para aproveitá-las. Mais informações clicando AQUI.